Sol das 17 horas

Recrimino meus atos e julgo moralmente como num júri de boteco.
Eu me apego a vida como uma última esperança.
Com meu laptop quebrado , só escuto o som da noite e os cabelos cegos da Aurora.
Se o coração não está aberto, a onda não é boa.

Tenho sede de água e fome de biscoito
A índia pede um prato
Com esse já são oito.
Falta guardanapo na festa
E uma cor mais preta
Nessa minha pele
Que vermelha em sombra fresca.
Se o coração não está aberto, a onda não é boa.

Discrimino o tempo certo das coisas que não acontecem jamais
Sou um gole do Eden
E banalizo Satanás
Se o coração só fica quieto a mente pega e trai
Se o coração não está aberto, a onda não é boa

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